segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A nova música brasileira.


Já tem um tempo que andava preocupada com a idade dos meus artistas preferidos e me perguntava em quais shows eu iria daqui uns anos (considerando que a ordem natural da vida acontecerá e vou morrer depois deles), mas tenho encontrado tantos novos artistas bons que essa não é mais uma preocupação. Claro, que o mundo sem Chico, Caetano, Bethania, Ney, Milton e tantos outros dessa geração perderá um pouco de brilho, mas não há nada o que possamos fazer para impedir a única coisa certa dessa vida, portanto nos resta nos alegrarmos com o tanto de coisa boa que essa turma fez na sua passagem por esse mundo.

E quem tá fazendo coisa boa também é o Filipe Catto. O gaúcho já está na estrada há alguns anos - lançou seu primeiro CD, Fôlego, em 2011, mas só o conheci recentemente e ele ganhou meu coração com sua versão de Vinte e Poucos Anos, gravada originalmente pelo Fábio Júnior. Desde então cada música ouvida era uma nova boa surpresa. Dois perdidos e Com a Roupa do corpo estão no topo da minha lista. 

Pois bem, apaixonada pela voz do rapaz fui conferir a performance ao vivo e saí ainda mais surpreendida. Além de cantar muito e ficar totalmente à vontade no palco, Filipe é super simpático, conversa com o público, conta algumas histórias engraçadas e apresenta músicas que não foram gravadas nos CDs, como essa linda versão de Paloma Negra. No show Tomada, Filipe se apresenta com uma banda de 4 integrantes e ganhou ainda mais minha admiração quando entrei e percebi que metade de sua banda é composta por mulheres. É... Filipe, não parou de surpreender. 



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